quinta-feira, 26 de maio de 2011

Como Economizar na Hospedagem? dica: Albergue/ Hostel

Geralmente o que mas gasta numa viagem é a hospedagem, e claro se quisermos economizar  devemos hospedar em casas de familiares e de amigos, caso ao contrario temos outras opções como procurar Albergue (padrão utilizado no Brasil)  ou Pousada da Juventude (como é conhecido em Portugal), mas nos outros países de língua inglesa é conhecido como Hostel.

O Albergue ou Hostel são hospedagem de baixa custo, comparando com hotel e pousada. Sendo que o perfil da clientela a maior parte são de jovens que viajam sozinhos ou de grupos, os apartamentos são quartos grandes possuindo 2 e até 16 ou mais leitos. Poucos albergues oferecem apartamentos para casal.

Qualquer individuo pode hospedar no hostel, precisando as vezes apenas de fazer uma reserva com antecedência por conta da alta procura. Há possibilidades de credenciar, ser membro da Federação Internacional dos Albergue, conseguindo um preço menor nas diárias. 

Em referente a estrutura alguns albergues possuem apartamentos masculinos e outros apenas femininos e apartamentos mistos também são ofertados. Os banheiros  são coletivos, o hostel disponibiliza também na sua estrutura a cozinha com todo equipamentos necessários para que o hospede possa cozinhar, a geladeira também é liberado para os hospedes, sendo que quando for guardar é preciso que coloque nome nas embalagens dos alimentos e cada hospede tem que lavar os utensílios utilizado na cozinha. Ou seja, o viajante também poderá economizar fazendo as refeições no próprio hostel.

Uma das melhores vantagens em se hospedar em hostels são a oportunidade de interagir com várias pessoas de toda parte do mundo. Exemplo disso, na viagem pela Argentina, em uns dos albergues conhecemos a Saliha, após 15 dias nos encontramos no ônibus novamente indo para o mesmo destino, trocamos idéias, fazemos passeios juntos  e afirmamos uma amizade ate o dia de hoje.

DSC02610                    Fachada do Hostel no Centro de  Buenos Aires

 

DSC_3233-1            Na Recepção do Hostel em El Calafate, quando conhecemos a Saliha.

DSC_3438-1                                 Cozinha do Hostel em El Calafate.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

“Minha Viagem + que Titã” Com Fabricio Ferreira

Quando fui intimado por esse blogueiro para relatar alguma de minhas viagens, logo pensei, qual viagem foi a que mais me marcou? Qual viagem foi a inesquecível? Qual viagem teve histórias hilárias e de certo modo até macabras? Qual viagem repetiria sem vacilar? Sinceramente não encontrei respostas para nenhuma dessas e de muitas outras perguntas que fiz no momento, pois cada viagem é especial, com histórias, momentos e pessoas únicas. Com isso resolvi ir pelo obvio, tentar descrever a viagem que fiz junto com o próprio blogueiro. Porque digo tentar descrever? Porque é impossível transformar em palavras os momentos, sentimentos e vivencias que passamos em 32 dias que viajamos por toda Argentina e pelo sul chileno, sem contar que eu tenho a deficiência do verbo resumir, condensar, sintetizar. Quando começo a escrever, esqueço a colocação de tempo e tamanho, e literalmente viajo, que por sinal acaba cansando todo mundo de ler. Chega de conversa e vamos ao que interessa, agora convido vocês, caros leitores desse fantástico blog, (não podia perder a oportunidade de fazer um certo charme né?) para entrar no túnel do tempo e viajar comigo através desse relato.

Um breve resumo do antes da viagem para entender a situação:

Setembro de 2008. Em uma ida casual à Cuiabá, acabei conhecendo o João Ricardo em um aniversário de amigos em comum, estávamos na mesma mesa e começamos a falar de viagens e quando respondi que tinha acabado de chegar de um mochilão pela Bolívia, Chile e Peru de 42 dias e contei um pouco sobre a viagem, logo a conversa se concentrou entre eu e o João Ricardo. Após esse dia conversamos algumas vezes por MSN, porém nunca chegamos a se encontrar em Cuiabá de novo ou ter um contato maior.

Novembro de 2008. Faltava apenas 15 dias para acabar o mês e chega em minha mesa no trabalho o aviso que teria que sair de férias em Dezembro e não poderia adiar, por causa de questões trabalhistas. Pensei e questionei. E agora o que fazer? Lascou geral. Sempre procurei ter pelo menos 1 mês de antecedência para planejar toda viagem, escolher roteiros, passeios, custos tudo para aumentar os dias viajando e diminuir o gasto. No momento fiquei put* da vida, porque já estava planejando uma viagem à Oceania em março, mas como não adianta reclamar e só nos resta adaptar com a situação, naquele mesmo momento tive a certeza. Argentina ai vou eu. A partir daquele momento foi uma correria atrás de informações, dicas e relatos para onde ir, o que fazer, enfim todo meu planejamento básico. Já faltava uns 10 dias para viajar quando me lembrei das conversas com o João Ricardo que me disse que tinha vontade de fazer um mochilão, rapidamente já lhe escrevi um simples recado, mas que surgiu efeito imediato: João estou indo mochilar na Argentina daqui 10 dias, se você quiser ir entra em contato comigo, já estou quase terminando o planejamento, pois eu decidi viajar 5 dias atrás.

Dezembro de 2008. Em 10 dias tudo resolvido e no sábado dia 29 novembro de 2008 encontro o JR pela segunda vez na vida, mas dessa vez foi dentro de um ônibus na rodoviária de Rondonópolis, com destino a Foz de Iguaçu, nossa porta de entrada em terras argentinas. Nos primeiros cinco minutos dentro do ônibus eu olhava para o lado e via lágrimas saindo dos olhos do JR e eu pensando: Senhor Deus meu, porque carga d’água fui chamar ele para viajar, mal saiu da cidade e já está chorando com saudades. Passou umas 2 horas eu não aguentei e tive que perguntar: JR porque você está chorando? Não é choro não Fabrício é que tenho alergia nos olhos, ai hoje está um pouco irritado e sai lágrimas quando isso acontece. UFA!!!! Que alívio, porque já estava disposto a falar, meu se tú está chorando nos primeiros 100 km, imagina quando estivermos há 7 mil km e vinte dias longe de casa é melhor você voltar. Após resolvido o “problema” a viagem não poderia ser melhor, fomos contando piada e jogando baralho com um senhor que fizemos amizade por um longo trecho. No dia seguinte estávamos na fronteira e por volta das 10 horas estávamos pisando pela primeira vez na Argentina.

Fronteira. Após a burocracia da fronteira fomos para Puerto Iguacu, visitamos as Cataratas pelo lado argentino (preço mais acessível) e a tarde, após um longo processo de negociação, conseguimos embarcar em um luxuoso ônibus para Buenos Aires com o preço de um ônibus simples. Tinhamos andando umas 4 horas quando o ônibus parou em um controle policial. Todos com passaportes em mãos apresentando-o e sendo liberados, apenas um dia de rotina para os policiais, mas que não seria um dia normal para nosso amigo JR. Ele todo sorridente, pensando na viagem que estava apenas começando veio seu primeiro perrengue de mochileiro. O Guarda lhe convidou a descer do ônibus, pois o carimbo em seu passaporte estava errado, na fronteira ao invés de carimbar entrada para 90 dias como no meu, carimbou entrada permitida por apenas 100 km e 72 horas no país e estávamos a mais de 500 km da fronteira. Após uns 40 minutos de espera, todo ônibus esperando nosso amigo JR ser liberado, finalmente encontro ele em uma sala no posto policial tentando explicar o que fazia no Brasil, porque estava na Argentina, aonde iria, enfim, um verdadeiro interrogatório, mas a melhor parte foi assistir de camarote ele tentando explicar para o guarda que trabalhava em uma loja que vende botina. Foi o extase do extase. Após tudo resolvido e com uma multa de 100 doláres para pagar em Buenos Aires, seguimos viagem, com direito a palmas e vivas ao o JR entrar no ônibus novamente.

O Início. O JR foi batizado com o primeiro perrengue logo no inicio da viagem com os policiais, já podia dizer que era um mochileiro. Chegamos em Buenos Aires e fomos direto para casa de um contato que consegui através do “couchsurfing – site para compartilhar hospedagem grátis ao redor do mundo”, lugar para hospedar já tínhamos. Ficamos três dias na cidade passeando por museus, suas ruas, shoppings, pontos turísticos como a Casa Rosada, estádio do Boca Juniors, que inclusive assistimos um jogo na faixa, pedimos com todo jeito para o guarda que só queríamos tirar umas fotos para uma matéria em uma revista brasileira e ele nos liberou a entrada, até para o cemitério acabamos indo (antes que pensem se foi para fazer algum despacho, posso lhe garantir que é um local turisco) e um dia em Ciudad del Tigre, uma charmosa cidadezinha a poucos KM de Buenos Aires no delta do Rio Prata. Seguimos para Mar del Plata, novamente ficamos na casa de pessoas associadas ao couchsurfing, dessa vez era na casa de três alemãs que estavam morando na Argentina, em um amplo apartamento a beira-mar, simplesmente perfeito. Não posso esquecer de contar que no dia seguinte ela deixou pães, bolinhos, empanadas, para nós comermos, por pura caridade, e nós vendo um salame muito pequeno na geladeira pegamos e comemos tudo, poucas horas depois passamos por um supermercado e nos deparamos com o mesmo salame ao incrível preço em reais de aproximadamente R$ 60,00 que tínhamos devorado em poucos minutos.

O Trajeto. Para resumir de forma simples e direta nossa viagem pela Argentina e sul do Chile foi da seguinte maneira. Após Mar del Plata, seguimos para Península Valdez, fizemos um passeio junto com as baleias, pinguins e leões marinhos, inesquecível. Fomos para Calafate (visitar o glaciar Perito Moreno), Él Chatén (capital de trekking na Argentina), Puerto Natales e Punta Arenas (ambas no Chile, onde é localizado o parque Torres del Paine), Ushuaia (Fin del Mundo), Comodoro Rivadavia, Rio Grande, Bariloche e região dos sete lagos, Mendoza e novamente em Foz. De Foz o JR voltou para Cuiabá e eu segui para Curitiba, interior de SP e MG e 8 dias depois estava em casa, chegando no dia 5 de janeiro, uma segunda-feira direto da rodoviária para o trabalho, bem atrasado é claro.

Curiosidades. Houve muito acontecimentos nessa viagem todos eles inesquecíveis. Posso tentar citar alguns. Em Bariloche cobravam 20 pesos por pessoa para subir e descer o Cerro Campanário de teleférico, o que fizemos? Subimos escalando por uma trilha durante 30 minutos e na hora de voltar entramos na fila, ao perguntar sobre nosso bilhete de volta, fiz que não estava entendo e comecei a procurar na mochila lotada de coisas, para não enrolar a fila, o guarda falou, desce logo, desce logo. Em Torres del Painne após 2 dias de trilha a barraca furou e entrou água geladíssima, passamos a noite sentados e para completar no dia seguinte amanheceu nevando, só lembro do JR dizendo enquanto estávamos fazendo o trekking que nunca mais queria andar na vida dele, o cara mole.

Após essa viagem, até hoje ainda não conseguimos viajar juntos novamente, ficou a lembrança, as risadas, as histórias e os momentos, que esses por sinais são muitos, momentos de alegria, momentos de preocupação, momentos de aflição, momentos de emoção, momentos de uma vida, momentos que somente uma viagem pode escrever.

 

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               Em Buenos Ares, despedindo dos nossos anfitriões.

 DSC03396             Em Mar del Prata despedindo das nossas amigas alemãs rsrs…

 DSC04572           Em Bariloche, descendo da Cerro Campanario. 

eu e fab               Na cidade de El Calafate, vista para o Perito Moreno

DSC04047              Na cabana em Torres del Paine, antes da chuva e da nevasca

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Museu Histórico de Mato Grosso

O Museu Histórico de Mato Grosso, localizado na praça da Republica ao lado do Palácio da Instrução. O espaço tem em seu acervo peças históricas e artísticas, quadros que revelam o dia-a-dia da população cuiabana e cenas que marcam fatos importantes da nossa historia, tendo também várias mobílias coloniais, armamentos, moedas, medalhas, objetos pessoais documentos textuais,  fazendo com que o visitante sai impressionado.

A sede foi construída no ano de 1896 após a proclamação da república, abrigando a Thesouraria Provincial de Mato Grosso, mas tarde abrigando outros órgãos públicos.

O funcionamento do Museu é de segunda á sexta das 9 ás 18 horas e aos sábados das 9 ás 12 horas, dificultando um pouco o acesso dos moradores da região, pois, o museu funciona apenas no horário comercial. Vale ressaltar neste texto, como já foi colocado em outro post, sobre o acesso dos cadeirantes e dentro outros deficientes físicos, que está inacessível, a entrada dos mesmos no Museu, para entrar apenas com ajuda dos funcionários, pois as calçadas estão todas quebradas.

Mas, também vale exaltar a qualidade do atendimento, que está excelente, sábado (14/05) levei um grupo de alunos para conhecer o Museu, e o atendimento foi bem satisfatório, a monitora local, soube corresponder com as expectativas dos alunos ao passar a história do acervo do espaço revelando um mundo onde os alunos não imaginavam.

P1090938                 Faixada do Museu Histórico de Mato Grosso

P1090936                    Calçada destruída, onde seria a entrada do cadeirante.

P1100064                             A monitora e o boneco do Bandeirantes

P1100069              Aluna observando o acervo de documento  textuais.

P1100067                             Escudo da Província de Mato Grosso.   

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Experiência de Vida de Um Viajante

Este texto a seguir foi escrito por Fabricio Ferreira, nos seus momentos de reflexões, sendo mas exatamente, quando perguntaram a ele  quais seriam as experiências dele, e ele resolveu a escrever este texto, boa leitura!

Sempre acreditei que a curta frase “experiência de vida” terá plena aquisição e sentido em nossas vidas quando os cabelos embranquecer, as rugas aparecer e ao olhar para o passado, ter a sensação que é algo remoto e saudoso. Ao ler essa frase, eu carregava o significado que a pessoa teve uma longa e plena vida, repleta de realizações, objetivos e sonhos conquistados, e claro, não poderiam faltar alguns infortúnios e erros pelo caminho, mas tudo superado pelo aprendizado, determinação e simplesmente pela esperança, pela fé e crença de que somos capaz.

Ao conjugar o verbo no passado e citar que carregava esse significado comigo, quer dizer que mudei meu conceito? Sim, mudei. Cada um tem sua própria “experiência de vida”, contudo é impróprio julgar a experiência apenas pelos anos vividos, muitos passam a vida inteira se escondendo atrás de murmúrios e lamentações, preocupados em criticar e julgar com base em suas próprias ideologias, os anos voam e a experiência adquirida foi de um fruto amargo. Contudo tenho plena convicção em afirmar que experiência de vida não é resultado do passar de ano, mas sim das lições e do caminho percorrido, não importando o tempo de duração da jornada.

Ao voltar em um curto espaço de tempo e fazer uma avaliação pessoal, tenho a certeza que meu conceito de “experiência de vida” seria o mencionado no primeiro parágrafo. Contudo, como poderia continuar com essa afirmação após tudo que vivi? Das ruas glamorosas de grandes cidades à miséria dos andes bolivianos; Da soberba de uns à compaixão de um simples camponês peruano que tira o pouco de seu prato para oferecer a um estranho viajante; Da intolerância racial e religiosa à harmonia entre povos; Da imposição de idéias através de violência e autoritarismo como na tentativa de golpe de Estado na Bolívia e no Equador à discussão de forma civilizada e construtiva nas comunidades alternativas pela América; Das favelas e pessoas abandonadas pelo governo local, controlados pela corrupção e violência à exemplos de reestrutura e pacificação como na favela Cerro Santa Anna em Guayaquil; Do trabalho com carteira assinada à abertura do próprio negócio; Do distanciamento de um amigo à descoberta de uma nova e verdadeira amizade; Da tristeza de um romance acabado à emoção de um novo amor; Do sucesso de um projeto ao fracasso de outro; Da realização de um sonho à construção de outro sonho maior ainda; Dos erros cometidos ao aprendizado adquirido.

Sei que tenho apenas 23 anos e estou no começo de uma longa jornada, mas hoje posso dizer, com plena certeza e convicção que carrego muitas “experiências de vida”, também tenho a humildade e sabedoria de admitir que o pouco que aprendi e vivi é uma pequena fração, apenas um grão de areia no oceano que temos a nossa volta. Aprendi que estamos em constante processo de aprendizado e evolução, não importa se a pessoa seja uma criança ou um velho; branco ou negro; do ocidente ou oriente; rico ou pobre; católico, protestante ou mulçumano; o importante é ter a grandeza para reconhecer as boas coisas e o discernimento suficiente para recusar as más, pois cada dia que passar, uma semente do aprendizado e conhecimento ira germinar, colhendo os frutos da experiência

Fabricio Almeida Ferreira

segunda-feira, 16 de maio de 2011

“Minha Viagem + que Titã” Com Miriã Pinheiro

        Bom eu posso dizer que sou uma privilegiada, sou uma apaixonada por viagens, e posso dizer que já conheço um pouco de cada região do brasil, exceto a região norte, e dentre essas viagens posso destacar uma, por sinal na minha ultima férias entre Dezembro/2010 e Janeiro/2011, onde pude me deleitar pelo litoral sul baiano, passando por Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Belmonte, Arraial d´Ajuda e Trancoso.
        Nessa viagem aconteceu de tudo um pouco, ate se tornando uma verdadeira aventura, eu juntamente com um grupo de amigos  em 02 carros, saímos de Cuiabá rumo a Bahia certos que seriamos devidamente instalados numa casa de veraneio que alugamos via internet, em Cabrália. Dica: tomem muito cuidado com tais tipos de locação via internet, consultem antes, tomam referências do imóvel. Pois ao chegarmos na dita casa, deparamos com péssimas condições de instalação, etc etc. Mas enfim conseguimos resolver a situação a tempo para conseguirmos disfrutar da tão sonhada férias na praia. Pequenos problemas resolvido a parte, fomos em busca da exploração de tudo que estava relacionado ao turismo no local. A cada dia íamos em uma praia diferente, a 1ª que visitamos foi até um pouco cultural, era a praia do descobrimento do Brasil, praia da Coroa Vermelha no município de Cabrália, onde tinha uma água limpa e quentinha, areia limpa, coqueiros que faziam aquela sombra gostosa, e quiosques convidativos ao longo da orla para degustar a comida típica da região. Conhecemos também as badaladíssimas praias Toa-Toa, Axé Moi, Barra mares já em Porto Seguro, onde a agitação de pessoas em baladas diurnas e noturnas era constate. Fizemos o tradicional passeio de escuna a ilhas distante do litoral, tive oportunidade de fazer um mergulho super especial pelos corais tendo o máximo de cuidado possível para que não quebrasse nenhum coral, havia peixes de variadas cores, um mais lindo que o outro. Visitei a ilha do sol onde pude "tomar banho de lama", dizem ser medicinal, mas era fétida..rsrs.  Outro passeio marcante foi em Arraial D´Ajuda e Trancoso. O que achei interessante que por ser uma praia conhecida não se via aglomeração de pessoas nem na praia nem na água. Andei de Banana Boat, só passei vontade de fazer o Vôo Livre e o passeio de helicóptero que dá próxima vez não escapa.
        Sem contar o nosso dia a dia que era muito divertido, fomos num grupo bom animado, que mesmo em situação de perrengue sempre estava com o humor lá nas alturas.
     Ah! os perrengues, foram um caso a parte...Ihh perdemos da rota certa pra se chegar a Porto Seguro mesmo tendo mapas e GPS, iriamos parar em Belém do Pará se continuássemos no caminho, nada ver com a rota, + graças a Deus só foram 20 km perdidos, em falar em perder nosso companheiro de outro carro se perdeu da gente, percorrendo uns 300 km (ida e volta) pra nos achar de novo...como já disse também tivemos que procurar uma nova casa pra ficarmos, correndo o risco de não achar mais nenhuma por ser uma data onde há muita procura, super-lotação de turistas em pleno Natal e Réveillon, mas pra nossa sorte conseguimos alugar uma casa na Praia de Apuã em Cabrália.
    Na viagem de ida, pelo caminho pude conhecer um pouco da realidade do sertão nordestino que realmente é muito precário, me senti no filme Central do Brasil, onde se mostra um pouco a pobreza do nordeste, realidade totalmente diferente do litoral.
    Mas voltando ao dia a dia, ficamos a base de churrascos, cerveja, camarão, e tudo que tínhamos direito, ou seja, cada dia é uma festa a parte.
   Como todo turista, fomos também a procura das bugigangas, lembrancinhas, cachaça típica da região, e pra achar todas essas coisas indico o passeio noturno a Passarela do Álcool em Porto Seguro onde há uma extensa feirinha contendo tudo que é coisa, de coquetéis a roupas.
   Enfim foram 30 dias que se eu for colocar tintim por tintim, iria escrever era um livro. Mas eu recomendo, as praias, os passeios, o atendimento do povo baiano é excelente, eles nos deixam super a vontade, proporcionando ao turista usufruir de fato o tão merecido descanso.

eu e o indio

luar (1)

 

baguna

mergulho no coral

 

nascer do sol

sábado, 14 de maio de 2011

20°Centro- Oeste Tur – Fomentando o Turismo

Este post está reservado para uns dos maiores eventos da região do Centro- Oeste, e do Brasil, no último dia 12 de maio em Goiânia , capital do estado de Goiás. Ao meio dia foi a abertura do evento, contando com presenças de solenidades, Prefeito, e demais Secretários, proprietários e responsáveis de empresas turísticas, durando ate ás 19 horas.

O evento é um salão de negócios turísticos onde o público alvo são os agentes de viagens. O evento abre a oportunidades das agencias de viagens  a abrirem novas parcerias com hotéis, locadoras de carro e outros empreendimentos, o salão de negócios  comemora 20% de mercado de operadoras nacionais em relação ao último ano. Sendo que foram mais de 300 expositores distribuídos em 120 estandes. Tendo participação dos estados do centro-oeste e algumas capitais do nordeste e até de Santa Catarina.

No inicio do evento logo após a abertura foi oferecido um elegante almoço para os convidados e foi feito diversos sorteios animando os agentes de viagens a ganharem netbook, diárias em diversos hotéis entre outros brindes.

O objetivo do evento é fomentar o turismo, fazendo que todos os atores se envolvam criando e renovando novas parcerias, existe uma perspectiva que sejam gerados cerca de 15 milhões em negócios a médio e longo prazos. Segue abaixo algumas fotos tiradas durante o encontro.

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                                        Galera reunida no ônibus

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                                          Estande da Bahia

  P1100037             Corredor do evento

P1100048             Construindo parcerias.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

“Minha Viagem + que Titã” Com Ângela Flores

Olá Titãnautas!!!
Meu nome é Ângela Flores, sou da grande Várzea Grande - MT e vivo uma vida bem comodista. Não vou reclamar, porque particularmente gosto disso. Me sinto no controle do meu próprio habitat. Mas as vezes, procuro mudar algumas questão já gabaritadas do vestibular da vida. Sou dona do blog "Cherry e Flores" (http://cherryeflores.blogspot.com) lá eu posto sobre os filmes que vejo e indico. Quando houve o convite por parte do João para falar sobre alguma titã viagem, inesquecível, eu me senti digamos "café com leite". Nem por dentro de tanta viagens e nem por fora.
Mas pensando em alguns fatores, eu resolvi contar uma viagem que fiz a algum tempo atrás (década) kkkk para Brasília e Góias.
Lembro que fomos eu e minha mãe passar alguns meses viajando por este dois lugares em busca de encontrar alguns familiares. (Grande Aventura rs)
E para confirmar a tese de que realmente faz décadas lol, eu lembro que fui a viagem inteira no ônibus Viação São Luiz (Que hoje quem faz este trajeto BSB e GYN é a Expresso São Luiz) para Brasília cantando " Mina, seus cabelos é da hora, seu corpão vilão, meu docinho de coco tá me deixando louco".
Em Brasília além de poder conhecer vários cantos da cidade Praça dos três poderes, pálacio do alvorada e planalto e outras locais que não me lembro o nome agora. Conheci a casa da moeda, fui pela primeira vez na época ao McDonalds (para mim foi fantastico), conheci vários primos e primas, ganhei muitos presentes, conheci Taguatinga, cidade Satélite e um lado do Plano piloto.
Depois de algumas semanas passeando por Brasília, eu fui para cidade de Cristalina em GO, onde eu e minha mãe chegamos lá sem saber onde ficava nada e nem saber se realmente meu tio ainda morava lá.
Mas como tudo esta escrito por Deus. E pela boa memória da minha mãe: O Taxista nos deixou no lugar correto e onde lembro-me até hoje do meu falecido tio veio todo sorridente de encontro a minha mãe. Eles não se vinham a mais de 25 anos. Foi bacana, lá tinha uma bando de primos primários e secundários também.
Era bem na época de final de ano, juntou todo o pessoal da rua e fizemos uma festa só , na casa de meu tio que era enorme.
E foi Festa a noite toda. Como ninguém era crente da familia do meu tio então teve forró a noite toda kkkkkk, vou revelar: eu dancei forró. Na realidade eu sei, ops! eu acho que ainda sei né kkkkkk faz muito tempo que não danço mais, mas meu pai é forrozeiro de sangue. Acho que é mal de goiano e ainda junto com a familia nordestina, pronto.
Lembro que comi muita tapioca também (amooooooooooooooooo tapioca). E foi lá que aprendi andar de bicicleta. E como meu pai havia prometido que iria receber minha bicicleta quando voltasse de viagem, eu não via a hora de voltar logo. Lá em Cristalina, eu conheci a feira famosa de roupas de Goiania, Shoppings, fui em várias igrejas com minha tia que é super católica (até participei de possição). Participei da festa do campeonato do Botafogo (que tinha ganhado na época).
Foi digamos uma viagem de infância que nunca vou esquecer, depois dessa fiz muitas mais dentro de mato grosso e fora também. Mas nada que relativamente me desse mais lembranças do que essa.
Eu e minha mãe passamos no total de dois meses viajando e gastando a grana dela kkkkkkkkkkkk.
Não sei se seria uma dica de viagem para alguém, mas Brasília além de ser a capital do Brasil é uma cidade bem estruturada, limpa, pessoas educadas e a parte pior quase tudo é longe :D.
Goiania eu indico pelas paisagens naturais, pelo clima, pela festatividade das pessoas.
Enfim, fica ai na realidade um pedacinho da minha vida, particularmente guardada para mim e agora para vocês!!!
xX cheers!!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Meio de Hospedagem Exótico: Hostel Celica

Alguém já imaginou  passar a noite numa cela? e ainda por cima pagar por isso??? Pois, o Hostel Celica, localizado no país de  Eslovênia é  considerado uns dos meios de hospedagem mais exótico do mundo devido pelo fato que antigamente o espaço era uma prisão até no ano de 1991, quando o exército deixou o espaço, no mesmo ano foi transformado em albergue. com direito a galeria de artes, atração turística e ponto de encontro com eventos culturais.

O hostel oferece 29 quartos, incluindo suítes e dormitórios no sótão e sala com acesso a deficientes físicos. A média da diária por pessoa na baixa temporada é de 20 Euros sendo quarto para 02 pessoas e 19 Euros sendo quarto para 3 pessoas, e fornecido também um pequeno almoço no terraço de vidro coberto.

Geralmente, há um concerto de música ao vivo e livre "Jam Session" às terças-feiras, o bar serve cerveja com preços razoáveis, tornando-se o espaço animado até meia - noite ou no início da manhã nos fins de semana. Agora, falta saber quem vai encarar? rsrs… pode apostar que na primeira oportunidade estarei lá rsrs…

 

lateral hostel          Lateral do Hostel Celica

 terraço para almoço

         Terraço para Almoço

dentro do refeitorio                                              Dormitórios

cozinha                                          Sala

sala                                           Sala

segunda-feira, 2 de maio de 2011

“Minha Viagem + que Titã” Com Lizie Navarro

Eu sou a Lizie Navarro de Barra do Bugres, MT. Sou professora e viajante profissional (ainda inexperiente) por convicção. Adoro viajar e o João me deu a difícil missão de escolher uma viagem para relatar, sendo assim, optei pela última que fiz em março com minha irmã. O destino?Natal/RN!

Aqui em casa, todos (menos nós duas) já conheciam lá, então a possibilidade de esse ser o destino escolhido para uma eventual viagem em família era super remota. Nós queríamos um lugar que fosse a nossa cara e depois de muita pesquisa e propaganda feita principalmente por minha prima Tati, Natal ganhou por unanimidade. (Unanimidade aqui significa 2 votos, rs). A viagem tinha um significado especial, além de ser a primeira vez que a Miria iria ver o mar foi a minha comemoração do fim da faculdade.

Enquanto pesquisava um destino, li em algum lugar, não me recordo onde, a seguinte frase: “Natal te espera de braços abertos”, um mês depois de conhecer essa linda cidade não tenho dúvidas quanto a veracidade do título. Tudo na cidade parece ser voltado a satisfação do turista e além do “ar mais puro das Américas”, de acordo com a Nasa, Natal oferece inúmeros roteiros e atividades aos visitantes.

A capital do Rio Grande do Norte é definitivamente o tipo de destino que agrada a gregos e troianos. Aqueles mais sossegados podem optar por descansar diante de verdadeiras maravilhas da natureza como a Praia de Pipa, Galinhos e Baía Formosa. Aos literalmente “ligados na tomada”, não vai faltar emoção no passeio de buggy nas Dunas de Genipabú e o mergulho no parrachos de Maracajaú.

Eu particularmente, penso que ir pra lá e não fazer os passeios opcionais não vale à pena. A maioria desses passeios duram o dia todo, o que os tornam um tanto cansativos, a minha dica é optar por fazê-los nos primeiros dias e deixar ao menos o último para aproveitar as praias mais próximas da cidade, como Ponta Negra e Praia dos Artistas, além das necessárias compras, heheh.

No primeiro dia fizemos o city tour, fomos no Forte dos Reis Magos e em Pirangi. Esse foi eleito o passeio mais cansativo. Você anda muito e sinceramente pra gente só valeu a pena pelo Forte, de onde se tem uma vista maravilhosa tanto da cidade como da ponte Newton Navarro e a praia. A atração de Pirangi é o maior cajueiro do mundo. Existe a opção de fazer um passeio de barco e mergulho nas piscinas naturais, mas como já tínhamos combinado que nosso primeiro mergulho seria em Maracajaú nem nos interessamos.

No outro dia fomos em Pipa, cuja beleza é indescritível. Devido a maré alta não conseguimos chegar a Enseada dos Golfinhos, mas valeu a pena mesmo assim. Em Pipa tem-se a opção de pegar uma (charrete, tratorzinho, sei lá... rs) e ir até a Praia do Amor. Esse passeio tem um adicional de R$10,00, mas com certeza compensa! Fomos pela Potiguar Turismo (Conveniada à CVC) e ver a “Penélope Charmosa” imitar a Isadora Ribeiro no Chapadão onde foi gravada a abertura do Fantástico foi simplesmente hilário. Neste dia também conhecemos Tibaú do Sul e Cacimbinhas.

No terceiro dia fizemos o tão esperado passeio de buggy pelas Dunas de Genipabú. Sabe aquele que você escolhe com emoção ou sem emoção?Como o tempo não estava dos melhores foi Com MUITA emoção da saída do hotel até a volta. Esse passeio é imprescindível! Não preciso acrescentar mais nada certo?

Além das tradicionais dunas, o passeio inclui uma parada para banho na Lagoa de Jacumã. Nas dunas temos a opção de fazer “esquibunda” e “tirolesa”. Confesso que não via a hora de chegar lá pra fazer, e me decepcionei. Minha família trabalha com extração de areia aqui, então eu cresci descendo os morros de areia daquele jeito, só não sabia que esse era o tal do esquibunda! A tirolesa não fiz também! Na verdade, ninguém do nosso buggy se animou em descer aquilo na chuva que estava! Eu só não desci porque um mês antes fui para Rondônia fazer arvorismo,o que incluiu uma tirolesa até mais alta que a de Natal.

No nosso último dia de passeio fomos para Punaú e Maracajaú. Punaú é completamente diferente de todos os passeios citados anteriormente. Um lugar que mescla o requinte de uma fazenda interiorana, uma praia deserta e toda a infra-estrutura turística necessária. Outra dica: Não compre o passeio de Maracajaú se não for fazer o mergulho. Praia por praia fique na cidade mesmo. O mergulho é sensacional!

Quanto a noite potiguar, parece ser bem animada. Digo parece, porque saímos uma noite e fomos em uma rua que não sei o nome, mas fica em Ponta Negra mesmo, cheia de barzinhos e qualquer pessoa sabe informar onde fica, “menos eu” rs. O lugar é super agradável, ambientes variados, música ao vivo... Mas a Taverna, que é um pub super badalado, estava fechado L A outra opção era uma casa noturna no fim da quadra. Eu que não curto forró não me empolguei em ficar e voltei para o hotel! Mas pra quem curte, o lugar é animado.

As outras noites saíamos sempre para dar uma volta no calçadão de Ponta Negra. No mais, as noites tradicionais, com cardápio e música de diferentes países, do Esmeralda Praia Hotel sempre surpreendiam. Lembrando que há alguns restaurantes que contam com translado gratuito, como o Farofa d’Água, que aliás, é super requisitado pelos guias.

No fim de semana, resolvemos ficar na cidade mesmo. Almoçamos no “Camarões” (excelente), e fizemos um city tour por conta própria, rs. O domingo foi reservado para as compras, e com algum custo, devido a nossa "intimidade" com o trânsito potiguar conseguimos chegar no Natal Shopping, rs. Falando em compras, em Ponta Negra há várias opções, como o Villarte (ao lado do Holiday Inn), mas o melhor mesmo é a feira de artesanato Potiguar próximo ao Praia Shopping. Outra dica: Aos interessados, comprem castanhas na feirinha de Pirangi, na cidade é muuuuito mais caro!

É melhor pesquisar a respeito dos passeios com antecedência ou você acaba indo para algum lugar que não tem nada a ver com seu estilo. É bom ficar atento as agencias que oferecem esses passeios, existem muitas e compensa fazer uma cotação antes de fechar com alguma, há consideráveis diferenças de preço.

Quem vai para Natal não pode deixar de experimentar o sorvete de caipirinha na Fortaleza dos Reis Magos, as delícias do “Camarões”, o pastel de carne de sol e a cocada da Help, na praia de Pipa.

Enfim, Natal é uma cidade agradabilíssima, com pessoas encantadoras e lugares dignos de cenários de filmes. Em termos de infra-estrutura turística, Natal também não deixa a desejar. Vivi uma semana inesquecível naquele lugar paradisíaco, conheci pessoas incríveis e me redescobria como pessoa a cada nova situação. Só pra constar... Já não vejo a hora de voltar!

Ahhh às vítimas de intoxicação alimentar a Clínica Paulo Gurgel é uma excelente pedida! (Dica da Miria) Rsrs

*Abaixo segue algumas fotos e links que vale a pena conferir antes de partir para a “Noiva do Sol”.

http://www.hotelesmeralda.com.br/

http://www.tempodeaventura.com.br/

http://www.camaroes.com.br/

 

 

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